Escritor da Depressão

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    Ao som de Cássia Eller

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    elysemello


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    Data de inscrição : 28/12/2013

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    Mensagem por elysemello Sáb Dez 28, 2013 7:20 pm

    Cheguei em casa disposta a reorganizar tudo. A bagunça do armário, do coração e dos livros. Comecei com os livros porque achei que era a parte mais fácil mas a madrugada chegou e eles continuam empilhados no chão do quarto... O próximo ponto de trás para a frente da minha lista é arrumar a bagunça de dentro e nada melhor para fazer que escrever e depois organizar as ideias que já tem fritado o resto dos miolos que minha rotina louca não fritou.
    Questão básica e primordial: Quem eu sou? Pulamos essa por ser complicada demais para essa altura do campeonato. Segunda ques.. Não, espera. Isso aqui é vida e não prova de ENEM, que a propósito foi hoje de manhã. Ou ontem, não sei. Aliás, sempre tenho dúvidas a respeito de ser ontem ou amanhã o dia que ainda estou vivendo antes de me deitar para dormir. Pra mim é hoje até o sol nascer.
    Ok, vamos lá, foco (força e fé). O objetivo disso tudo era simplesmente dizer que eu sou uma bagunceira incorrigível? Já vamos pular para a primeira questão de novo...
    Eu sou totalmente confusa quanto a tudo o que eu quero ou vou realizar. E isso está errado de acordo com meu mapa astral, sabia? Leoninos tendem a ser seguros de si e saberem o que querem!!! Sou um paradoxo até para os astros... Mas nunca acreditei muito nisso mesmo.
    Olhos vidrados fitando um ponto no nada pensando levemente em nada também. É assim que eu sou na maioria do tempo e ainda tem gente que me pergunta se eu tô bem. Pelo amor, está escrito na minha testa que todas as gavetas da minha vida estão abertas e que isso está me enlouquecendo porque me encontro num sonho onde não consigo levantar da cadeirinha infantil do restaurante sozinha sem cair e me machucar (e é óbvio que isso é uma analogia a minha idade quase totalmente adulta - o que é uma mentira - e com minha vontade de por mãos à obra e tomar as atitudes que eu bem quero). Sorte sua. E minha também. Pelo menos eu sei ler, e isso, do alto da minha cadeira infantil de restaurante por enquanto é o suficiente.

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