Eu sou o que não tem passado ou futuro
Na insustentável irrelevância do ser
Sentindo um frio irremediável
Emanando de cada osso, percorrendo cada vértebra
E esse frio sou eu
Eu sou a falta, a ausência
Na indelével inexistência do ser
Sentindo a dor de mil partidas
Emanando de minhas entranhas putrefatas
E essa dor sou eu
Eu sou o espaço vazio entre as estrelas
Na inevitável essência do ser
Sentindo a morte me cobrir em vida
E vivendo como se já estivesse morto
Pois a morte sou eu
Eu sou minha própria anti-matéria
Na incontestável leveza do não ser
Sentindo o nada como se fizesse sentido
E nadando na contra mão de tudo
Pois em essência, o nada sou eu
Na insustentável irrelevância do ser
Sentindo um frio irremediável
Emanando de cada osso, percorrendo cada vértebra
E esse frio sou eu
Eu sou a falta, a ausência
Na indelével inexistência do ser
Sentindo a dor de mil partidas
Emanando de minhas entranhas putrefatas
E essa dor sou eu
Eu sou o espaço vazio entre as estrelas
Na inevitável essência do ser
Sentindo a morte me cobrir em vida
E vivendo como se já estivesse morto
Pois a morte sou eu
Eu sou minha própria anti-matéria
Na incontestável leveza do não ser
Sentindo o nada como se fizesse sentido
E nadando na contra mão de tudo
Pois em essência, o nada sou eu