Prólogo
O ano é 2102. É uma era gloriosa.
O quão longe a raça humana chegou, o quão inteligente se tornou. O que há longos tempos jamais passaria de ilusões e devaneios insanos, o que era apenas um suspiro apaixonado que sonha em tornar-se real, finalmente o era.
De sonhos à magia. De magia à ciência.
Há quantos anos essa raça existe e há quantos anos sobrevive, enfrentando o desconhecido do mundo e de seus próprios mistérios, aprimorando-se cada vez mais? É uma habilidade única. Um leão pode ser feroz e um elefante pode ser grande, mas o homem é inteligente. Adaptáveis, espertos e mutáveis, sobrevivem a qualquer condição imposta pela natureza ou por infortúnios do destino.
Pense em seu progresso. De Neandertais instintivos à raça dominante, a raça capaz de criar lógica e arquitetar, a raça criadora de épicos fantásticos, de civilizações gigantescas com costumes, idiomas e conceitos diferentes. Seres capazes de aprender e inventar qualquer coisa. Construíram lares seguros, criaram vida em laboratórios, curaram doenças, salvaram vidas. O homem é irrefreável.
É uma época gloriosa para ser humano.
E também uma época perfeita para sentir vergonha de sê-lo.
O poder. O poder é algo perigoso – ele não é palpável, ele não é visível, mas isso não quer dizer que ele não está lá. Ele sempre está lá. O poder é um espectro maligno, sussurrando em becos escuros, promovendo obsessão e ganância. O poder é a paranoia, a dominação, o egoísmo, é ele que transforma grandes mentes em medíocres e medíocres em grandes dominadores. O poder tem muitas formas, e por isso deve ser temido.
Você não pode vê-lo. Mas ele está lá.
É assim que começa. É assim que tudo começa – alguém está insatisfeito, alguém anseia mais, alguém sente inveja, alguém deseja vingança. Não importa quem é esse alguém. Até mesmo o mais anônimo pode causar o caos se tiver os meios e a determinação. O poder que ele detém vai muito além do que uma reputação de prestígio ou recursos abundantes – ele tem um propósito sólido, ele tem uma causa pela qual as pessoas lutarão por ele, ele tem argumentos que irão convencê-las de que estarão fazendo o certo. Ele é uma mera faísca, e ele é capaz de por o mundo em chamas.
Pois é com apenas uma faísca que se inicia uma revolução.
E é essa faísca que nos leva à destruição total.
-------------------------------------------------
Comentários e críticas são ambos muito bem vindos, e pretendo postar mais alguns trechos mais tarde, caso se interessem
O ano é 2102. É uma era gloriosa.
O quão longe a raça humana chegou, o quão inteligente se tornou. O que há longos tempos jamais passaria de ilusões e devaneios insanos, o que era apenas um suspiro apaixonado que sonha em tornar-se real, finalmente o era.
De sonhos à magia. De magia à ciência.
Há quantos anos essa raça existe e há quantos anos sobrevive, enfrentando o desconhecido do mundo e de seus próprios mistérios, aprimorando-se cada vez mais? É uma habilidade única. Um leão pode ser feroz e um elefante pode ser grande, mas o homem é inteligente. Adaptáveis, espertos e mutáveis, sobrevivem a qualquer condição imposta pela natureza ou por infortúnios do destino.
Pense em seu progresso. De Neandertais instintivos à raça dominante, a raça capaz de criar lógica e arquitetar, a raça criadora de épicos fantásticos, de civilizações gigantescas com costumes, idiomas e conceitos diferentes. Seres capazes de aprender e inventar qualquer coisa. Construíram lares seguros, criaram vida em laboratórios, curaram doenças, salvaram vidas. O homem é irrefreável.
É uma época gloriosa para ser humano.
E também uma época perfeita para sentir vergonha de sê-lo.
O poder. O poder é algo perigoso – ele não é palpável, ele não é visível, mas isso não quer dizer que ele não está lá. Ele sempre está lá. O poder é um espectro maligno, sussurrando em becos escuros, promovendo obsessão e ganância. O poder é a paranoia, a dominação, o egoísmo, é ele que transforma grandes mentes em medíocres e medíocres em grandes dominadores. O poder tem muitas formas, e por isso deve ser temido.
Você não pode vê-lo. Mas ele está lá.
É assim que começa. É assim que tudo começa – alguém está insatisfeito, alguém anseia mais, alguém sente inveja, alguém deseja vingança. Não importa quem é esse alguém. Até mesmo o mais anônimo pode causar o caos se tiver os meios e a determinação. O poder que ele detém vai muito além do que uma reputação de prestígio ou recursos abundantes – ele tem um propósito sólido, ele tem uma causa pela qual as pessoas lutarão por ele, ele tem argumentos que irão convencê-las de que estarão fazendo o certo. Ele é uma mera faísca, e ele é capaz de por o mundo em chamas.
Pois é com apenas uma faísca que se inicia uma revolução.
E é essa faísca que nos leva à destruição total.
-------------------------------------------------
Comentários e críticas são ambos muito bem vindos, e pretendo postar mais alguns trechos mais tarde, caso se interessem