Mais um prédio se ergue
Na cinza tarde de uma cidade qualquer
Em seu interior, um aglomerado de pessoas sem alma e afeto
Vivendo na mais moderna senzala do século XXI
Seres tão pouco humanos
Tornando-se apenas maquinas de calcular e cumprir tarefas
Trocando seus poucos sonhos
Pelo mais novo lançamento da Apple
É… E que nome irônico para uma empresa cujo único fruto
São placas de circuito integrado
Não acha?
E a barba do velho Marx estampa seu cartão de credito
Essas coisas me tiram o sono
Todas às noites reviro-me na cama e sento para acender mais um cigarro,
tomo uma dose e outras coisas mais.
Não, não acho que deveria simplesmente me dopar e esquecer de tudo isso
Mas acabo suicidando-me a cada dia
Na velocidade em que novas tecnologias são criadas e ocultadas
Sempre por motivos econômicos
E a maior piada que o mundo já viu
-Embora nada engraçada-
É o próprio homem
Que serve o que criou para lhe servir
Escravo de um delírio
E no final, os loucos somos nós
Os artistas, os filósofos, os poetas, os sonhadores
Os poucos que um dia desafiaram a autoridade da grande maquina
Embora eu, pela dor
Torne-me cada dia menos poético
Vomitando minhas idéias como a bile de cada manhã
Afogando-me na privada de um banheiro fétido qualquer.
Na cinza tarde de uma cidade qualquer
Em seu interior, um aglomerado de pessoas sem alma e afeto
Vivendo na mais moderna senzala do século XXI
Seres tão pouco humanos
Tornando-se apenas maquinas de calcular e cumprir tarefas
Trocando seus poucos sonhos
Pelo mais novo lançamento da Apple
É… E que nome irônico para uma empresa cujo único fruto
São placas de circuito integrado
Não acha?
E a barba do velho Marx estampa seu cartão de credito
Essas coisas me tiram o sono
Todas às noites reviro-me na cama e sento para acender mais um cigarro,
tomo uma dose e outras coisas mais.
Não, não acho que deveria simplesmente me dopar e esquecer de tudo isso
Mas acabo suicidando-me a cada dia
Na velocidade em que novas tecnologias são criadas e ocultadas
Sempre por motivos econômicos
E a maior piada que o mundo já viu
-Embora nada engraçada-
É o próprio homem
Que serve o que criou para lhe servir
Escravo de um delírio
E no final, os loucos somos nós
Os artistas, os filósofos, os poetas, os sonhadores
Os poucos que um dia desafiaram a autoridade da grande maquina
Embora eu, pela dor
Torne-me cada dia menos poético
Vomitando minhas idéias como a bile de cada manhã
Afogando-me na privada de um banheiro fétido qualquer.